terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Destino

Sou o Homem do leme de uma velha nau navegando
por mares revoltos em busca do seu porto de abrigo.

O vento sopra forte e esta velha barca, com todas as
suas velas desfraldadas, corre célere rumo ao seu destino.

Nem sereias nem ninfas conseguem distrair este Lobo
do mar do seu objectivo, de sua coroa de glória, do seu
Amor tantas vezes procurado.

Em frente, sempre em frente, bonança ou tempestade
nada o detém.


João Figueiras 12/02/2008